Textos Sugeridos


29 de setembro de 2012

Dia de Intenso Desamor

Tem dia que é chato;
Tanto sol e calor
E meu corpo não sente.
Tudo tão pacato,
Num intenso desamor..
Eu sequer me sinto gente.

Verdades e mentiras já contadas
Se tornam indolentes e levianas.
E eu tão indiferente
Não sinto as pedradas,
Nem o coração em chamas.
Já nem penso mais na gente.

Não deveria ser apenas um dia
Nem tão somente uma fase,
Eis o resultado de uma ida
Que não sabia aonde ia,
Pedia a Deus que tudo acabasse,
Que interrompesse a vida.

Dar fim não adiantaria
Nada se resolve ignorando
Já diziam os antigos
Que fugir não ajudaria
Mesmo assim eu ia jurando
Esquecer tais empecilhos

Como a vida tem suas viradas
Nos surpreende com frequência,
Coisa boa acontece,
Esqueço águas passadas,
Me livrando da carência.
Minha mente espairece.

Dias caminham em alegria
E eu vou sorrindo a cantarolar,
Experimentando o ciclo
Até que num lindo dia
A vida resolva revirar
E novamente sacanear comigo.

22 de setembro de 2012

Foi Assim

Eu não queria dizer,
Mas foi assim!
Tão difícil perceber,
A tua ausência em mim!

Deixaste a saudade,
Um espaço vazio,
É o preço da vaidade,
Arrependimento tardio!

Mas foi assim,
De repente tudo aconteceu,
A tristeza do fim,
A angústia do adeus!

Será uma noite fria,
Um espaço vazio na cama,
Talvez por ti eu gritasse,
Sei que ouviria se eu chamasse.


21 de setembro de 2012

Pensamos Que Tudo Acabou

A tristeza me puxou pelo pé,
Me mostrou quem ela é.
Fiquei só no meu canto.

Me afoguei em meu aquário,
Me escondi feito otário.
Eu perdi meu encanto.

Tem coisas que nos desgostam;
As circunstâncias nos mostram
Que talvez não valham pena.

E nós inocentes, cansados, lamentamos
Posteriormente, e pensamos
Em tirar a vida de cena.

Pensamos que tudo acabou,
Achamos que se foi o vigor,
E sobraram apenas lembranças.

Mas hoje eu te li, amor!
Que bom que você de mim lembrou
E relembrou que somos crianças

Que tudo que vivemos
Errando nós aprendemos
E sobrevivemos pra tentar novamente.

E agora aqui estou eu
Com a força que Deus me deu
Refazendo os planos da gente.





20 de setembro de 2012

Sonhos em Desvario

Quando o mundo nos tenta prender
Tirar a liberdade de ação
Tiramos os pés do chão

Livres queremos ser
A fantasia escancaramos
A imaginação escalamos

Amanhã será um novo dia,
E quem impedirá a fantasia?
Custa nada sonhar..

Voos altos alçamos
Da realidade não lembramos
E ousamos acreditar


Livres e soltos nem percebemos
Que de limites a vida é formada
E que nem tudo nela é balada

E se ora dificuldade encontramos
Em lamentos paramos no caminho
Com os sonhos em desvario

E frente à realidade
Decidimos a continuidade
Tentamos ignorar o fim da estrada

E sonhos que foram nada
Afloram novamente
E dão vida à novas sementes.


18 de setembro de 2012

Arte da Vida


A vida é uma arte,

Brilhos, amor e fantasia,

Liberdade que às vezes nos prende.


Lutar e buscar a cada dia,

Algo que sempre nos surpreende,

E de que a alma se farte!



Embora uma liberdade limitada,

Envolta por uma teia,

Que nos cerca e rodeia.


Paga-se o preço,

Pela ilusão, o sonho, a utopia...

É a liberdade pelo avesso!


A arte então consiste em sonhar,

Liberdade para amar,

Viver o momento, sentir a glória!


Fantasiar, viver uma história.

E se o real lhe bater a porta,

Diga-lhe que apenas... o momento é o que importa!





14 de setembro de 2012

Teu Adeus

Sonhei,
Tínhamos chance,
Reviver nosso romance,
Mas acabou como vento,
Poeira!

Chorei,
Nunca pensei,
Ouvir teu adeus,
Mas aconteceu entre nós,
Lamentos!




Agora,
Somente lágrimas,
Todo sonho acabou,
Já não sentimos mais,
Nada!

Adeus,
Para sempre,
Até nunca mais,
Já não falaremos mais,
Jamais!

13 de setembro de 2012

Desafiar


Desde que penso existir
Os sonhos me tomam, dominam,
A viver me ensinam,
Sem desistir.

Algumas vezes o dia parece cinza,
A tristeza friamente aparece
E desde que amanhece
Não reparamos na brisa.

Mas nesses dias tristonhos
Eu não me calo,
Até sozinha eu falo,
Alimento meus sonhos.

Algumas pessoas entristecidas
Simplesmente fecham-se,
Em suas mágoas escondem-se
E pela alegria são esquecidas.



Tristemente não entendem
Que a felicidade depende de nós
Desatando todos os nós
Que por acaso nos prendem.

E se a tristeza muito nos diz
O jeito é desafiá-la,
Nossa determinação gritá-la:
Eu quero ser feliz!

12 de setembro de 2012

Recolorindo

Existem momentos sem cor
Quando nada faz sentido
Tudo que possamos ter tido
já perdeu seu valor.

Momentos em que as intenções
Chegam ao ápice de seu desamor.
E questionamos a dor,
Procuramos realizações.

E quando tudo parece perdido,
Avistamos um ponto de luz
Que fortemente seduz
Apontando-nos abrigo.



E ali nos entregamos fragilmente
Como única solução,
De bandeja, o coração
É erguido serenamente.

E os planos de fumaça
Vão ganhando forma.
Aos pouco tudo se transforma
E a escuridão passa.

Passa como chuva de verão.
A vida refrigerando,
Os sonhos realizando,
Confortando o coração.

E tudo tem mais brilho,
Aumentam as inspirações,
Rendem canções
Sobre o novo colorido.

11 de setembro de 2012

Retroceder Jamais

Já não chamo por ti,
Nem me lembro de quando te vi
Você não significa nada!

As lágrimas que chorei,
Com o tempo enxuguei,
Ficaram para traz na estrada.

Não preciso dizer,
Sei que irás perceber,
Meu caminho agora é outro,





Os momentos ruins ficaram para traz,
Você não ofusca mais minha paz,
Quebraram-se as algemas, ando solto!

Brigar com a solidão,
Para que? Não tem clima e nem razão,
Pra dizer a verdade, não preciso mais!

Ao meu coração digo apenas a verdade,
Já conquistamos a nossa liberdade,
Agora Retroceder jamais!

7 de setembro de 2012

Desamor

Céu azulzinho,
Era meu mundo quando tu estavas nele;
Sem nuvens escuras,
E a chuva que vinha era pra lavar nossas ardentes almas.

Porque somente tu me acalmavas
Com teu olhar, tuas loucuras,
Teu prazer de existir.

Mas a tempestade comodamente acabou por vir
E esvaziou-me,
Deixando o vazio, o desprazer,
A falta de objetivo.

Porque você era um bom amigo.
Pena que o tempo levou o que havia em mim
Por ti.

4 de setembro de 2012

Inocência


Eu te queria,
Mas dizer-te não saberia,
Faltavam-me as palavras,
Imagino o que pensavas!

Olhos nos olhos,
Um beijo e nada mais,
Encabulado eu me enrolo,
Mas e daí diferença não faz!

Inocência estampada no rosto,
Ardendo por dentro e na boca o gosto,
Daquele beijo ardente!

Quero perder o meu medo,
Revelar-te meus segredos,
Com este amor meigo, doce e inocente!

1 de setembro de 2012

Soneto da Solidão


As palavras sumiram,
O coração deleita em dor,
A solidão e a lua se uniram,
Tripudiando sobre o meu dissabor!

Ouço o silencio da noite,

Sinto o vento a balançar as cortinas,
Mesmo suave se traduz em açoites,
Cortante como uma guilhotina!





A penumbra traz aconchego,

Devolve a paz e o sossego,
Um momento pra sonhar!

Então acredito na razão,

E ouço tão somente meu coração,
Que simplesmente pulsa por amar!